Com o crescimento do mercado e o surgimento de novas oportunidades diárias, crescem também os desafios e a concorrência. Diante disso, é cada vez mais comum ouvir falar em princípios de gestão e em cultura corporativa.
Sabendo ou não, todo negócio tem uma cultura corporativa, a questão é se a sua estará bem delineada e até mesmo bem escrita, ou se será apenas um apanhado de frases prontas e de efeito passageiro.
Mesmo quando não se fala abertamente sobre “cultura” dentro da corporação, ela existe: a tendência é que os donos imprimam seus valores sobre a diretoria, depois sobre as lideranças e daí por diante.
No final das contas, toda empresa tem uma hierarquia, cuja base acaba refletindo, de um modo ou de outro, aquilo que o topo da pirâmide faz e o que ele acredita como sendo certo ou errado.
Neste artigo entenderemos essa realidade e como ela funciona no dia a dia, qual o modo mais assertivo de criar e consolidar a cultura da sua empresa, visando engajar cada vez mais os funcionários.
De Onde Surgiu e Por Que Ter Uma Cultura Corporativa?
O sonho de qualquer empresário ou líder é ver os funcionários pensando como se fossem os próprios donos do negócio, não é verdade?
A lógica é bem simples: o funcionário não deve se fechar em sua atividade como se a rotina fosse uma obrigação, algo que ele “precisa” fazer para ter o salário “garantido” no fim do mês.
Em países que estão se desenvolvendo como o Brasil (até bem pouco tempo considerado subdesenvolvido), esse tipo de modelo de gestão é mais comum do que se imagina.
Nos ditos países desenvolvidos, como EUA e a maioria dos países da Europa, não é raro ver empresas sendo norteadas por práticas e premissas que elas chamam de decálogo, tal como nos dez mandamentos bíblicos.
Pode parecer exagero à primeira vista, mas esse tipo de comprometimento e de visão que vai além é o que tem demonstrado ótimos resultados e fazendo com que empresas cresçam constantemente, muitas das quais começaram na garagem da casa de alguém e se tornaram gigantes multinacionais.
Justamente por isso, tal lógica não tem preconceitos em relação ao tamanho da empresa, ou seja: se você tem um empreendimento em estágio embrionário, ou se está em fase de internacionalização, em ambos os casos, é extremamente ter uma cultura corporativa bem definida.
Ademais, tais princípios ou “mandamentos” também não se limitam a produtos/serviços que demandem mais ética das pessoas. Em outras palavras: não são apenas hospitais e clínicas, por exemplo, que lidam com cirurgias que podem ir desde preenchimento labial masculino até intervenções cardíacas, que precisam de cultura corporativa, mas todos os ramos.
O Que é Endomarketing e Como Ele Pode Ajudar
O ambiente profissional exige uma postura muito parecida com aquela que as pessoas têm na família, ou mesmo na sociedade de modo geral. Por isso é que faz sentido falar em cultura corporativa.
Do mesmo modo como ocorre nos preceitos éticos pessoais, tal cultura não se limita a uma listinha de coisas a fazer ou deixar de fazer. É preciso que haja um “espírito” de harmonia entre as partes.
Dentre as estratégias mais eficientes para fazer destes princípios realmente uma realidade, uma das principais é o endomarketing, também conhecido como “marketing interno”.
De fato, somente a rotina dirá se os valores da corporação estão corretos, e se os líderes e gestores estão sendo capazes de disseminá-los.
Atualmente, grande parte das empresas primam por esses valores, como as grandes corporações que lidam com ambientalismo, questões ecológicas e gestão de resíduos na construção civil.
Por uma razão simples: nesses casos, as pautas éticas fazem parte da rotina. Entretanto, mesmo essas corporações, com toda sua estrutura, também têm dificuldades em lidar com questões mais abrangentes e princípios mais desafiadores, o que é completamente natural.
Até certo ponto, o papel do endomarketing é traduzir de modo prático, e na rotina de todos, os valores mais abstratos dos princípios corporativos de uma empresa. A maneira como ele faz isso é por meio de:
- Melhoria geral na comunicação interna;
- Investimentos em tecnologia, facilities e afins;
- Campanhas de premiação e reconhecimento;
- Planos de carreira sinceros e bem definidos;
- Promoção de cursos, workshops e palestras, etc.
Adiante entenderemos melhor como tudo isso se relaciona com a cultura corporativa e como pode aumentar incrivelmente o engajamento de todos os funcionários, da recepcionista aos diretores.
A Importância Da Comunicação Interna
Um exemplo bastante ilustrativo de como a concorrência e a inovação crescem dia a dia é o do ramo automotivo. E não apenas o das grandes montadoras e fábricas, como também o de serviços e manutenção.
Hoje já existe até o conceito de funilaria express, cujas oficinas realizam, em poucas horas, desde reparos de simples arranhões e riscos, até amassados e defeitos maiores na lataria dos carros.
Imaginemos, agora, a eficiência comunicativa que precisa existir entre os funcionários, desde a liderança até os subordinados. Outro exemplo parecido é o do auto socorro 24 horas, que também exige enorme agilidade.
Em todos esses casos, a organização e boa vontade já é um ponto de partida para que os pedidos sejam atendidos a tempo, o que evita comprometer toda a operação, ou mesmo o negócio.
Tal comunicação interna inclui desde questões pessoais e emocionais até questões mais operacionais e práticas.
No primeiro caso, depende muito da capacidade do gestor de mitigar as famosas maledicências, calúnias e até ofensas entre os membros da equipe. Para não falar nas fofocas que costumam pôr em dúvida a prosperidade da empresa, a capacidade de pagar os salários, etc.
No segundo, a automatização pode e deve ajudar bastante, tal como o disparo de e-mails informativos e o uso de aplicativos de controle de atividades diárias, semanais ou mesmo mensais.
Neste tocante, mesmo que a empresa trabalhe com aluguel de caçamba de entulho, por exemplo, que é uma atividade que não exige tanta rapidez quanto nos exemplos acima (pois lida com agendamentos e programação mais espaçada), a automatização pode ajudar.
Afinal, conforme o negócio for crescendo, seja ele qual for, o mais indicado é ir investindo proporcionalmente em tecnologia, como ficará claro no próximo tópico.
Por Que é Tão Importante Investir Em TI?
Já não é segredo para nenhum empresário a importância que a tecnologia e a automação de processos atingiram na atualidade.
Além dos casos abordados anteriormente, que auxiliam na comunicação e eficiência da produção, há casos em que é fundamental investir em TI visando proporcionar um ambiente de trabalho mais agradável.
Além de um bom bebedor de água ou de um ar condicionado, e das demais instalações mínimas de infraestrutura, cada segmento/nicho pode ter equipamentos que ajudem no dia a dia dos funcionários.
Uma instituição financeira, por exemplo, que não contasse com uma simples contadora e separadora de moedas, delegando aos funcionários uma atividade que pode ser automatizada, certamente despertaria uma sensação de que a empresa não se importa com quem trabalha ali.
De fato, ver cada colaborador como um dos ativos mais importantes da empresa é, sem dúvida, a melhor maneira de engajá-los. Bem como de demonstrar que a cultura corporativa não é feita só de palavras.
Leia também o nosso post Por Que Investir Em Marketing de Conteúdo Para Seu Negócio?
Modos Práticos De Gerar Motivação/Engajamento
O funcionário que não trabalha motivado, não trabalha bem.
Esta sempre foi e continua sendo uma máxima inquestionável. Seria uma pena a empresa investir valores consideráveis em infraestrutura, erguer todo um negócio, e pecar nesse aspecto.
O modo mais tradicional e prático de “agradar” é bonificando. Sem dúvidas, as premiações devem ser feitas tanto em níveis mais altos da hierarquia da empresa, como a diretoria, quanto para os funcionários de base que lidam com a rotina do negócio.
Uma clinica veterinária de animais pode, por exemplo, ter um mural de melhor funcionário(a) do mês, cujas regras de conquista poderiam variar entre várias metas, tais como:
- Melhor atendimento ao cliente;
- Quantidade de vendas realizadas;
- Pontualidade nos horários de chegada/saída;
- Prestação de horas extras trabalhadas, etc.
Ainda assim, esse tipo de bonificação não pode ofuscar outro modo de motivar os funcionários, que é na verdade o principal deles: o plano de carreira. Neste ponto, é preciso ser sincero com o colaborador.
O interessante é que mesmo a empresa pequena pode ter planos nesse sentido, uma vez que o crescimento do negócio implica o crescimento dos colabores mais antigos.
De fato, alguns funcionários até preferem uma situação assim, pois podem “crescer junto” com a empresa, e no futuro vir a assumir cargos de grande importância, os quais certamente não seriam tão acessíveis em uma empresa já amadurecida.
Outro modo de promover o engajamento é por meio de palestras e cursos. Também esta estratégia tem a vantagem de auxiliar tanto o empresário quanto o funcionário.
Uma clínica de depilação completa e demais serviços de estética, por exemplo, cujo segmento costuma ter novidades constantemente, ganharia de dois modos ao investir em treinamentos.
Um deles diz respeito à motivação do funcionário, que aumenta quando ele tem acesso a formações mais completas. O outro diz respeito à mão de obra do colaborador, que se torna cada vez mais eficiente.
Em todos os casos, o que temos são modos bem práticos de engajar as pessoas, os quais devem fazer parte de qualquer cultura corporativa que quiser elevar o patamar da empresa.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
Se tiver algum dúvida sobre como automatizar o marketing digital da sua empresa, não hesite. Entre em contato comigo através do email augusto@agencia7.com.