Planejamento Estratégico: Por Onde Começar e Quais Ferramentas São Indispensáveis?

Muitos empresários têm o sonho de crescer, atingindo uma evolução ao mesmo tempo sólida e sustentável, que são valores fundamentais hoje, mas não sabem como. Nesse contexto, um bom planejamento estratégico pode fazer toda a diferença.

 

De fato, crescer de modo sólido é bem diferente de apenas “crescer” sem ter base métrica para isso. Ou seja, sem saber se a receita aumentou de modo eficiente, mantendo, por exemplo, a lucratividade e a otimização de custos e gastos.

 

Basta imaginar uma empresa que desenvolve hardware ou software para controle de acesso, por exemplo.

 

Ela pode começar a vender mais dentro de um período, mas é preciso que esse aumento não tenha ocasionado inchaço em outros setores, como o marketing.

 

Planejamento Estratégico: Por Onde Começar e Quais Ferramentas São Indispensáveis?

 

Afinal, gastar três vezes mais dinheiro para vender três vezes mais pode não ser um bom negócio, caso a lucratividade não aumente. Esse é o aspecto de solidez, que diz respeito a fatores imediatos da rotina da empresa, e pedem muita atenção.

 

Agora, imagine os fatores mais remotos, de médio e longo prazo. Aí é que entram as questões de sustentabilidade, algo que se soma à solidez e vai muito além, permitindo uma visão mais abrangente e mais completa da realidade empresarial.

 

Neste caso, se a firma lida com instalação de fachada comercial moderna, ela precisa pensar não apenas em receita, lucro e números, mas também em como a marca se posiciona no mercado. Como ela confronta, por exemplo, a clientela e a concorrência.

 

Ademais, também existe um aspecto humano na sustentabilidade, que tem a ver com a reposição de talentos e a qualidade de vida dos funcionários. Afinal, ninguém vai querer trabalhar em uma empresa que não vale a pena.

 

Sendo que isso pode fazer com que, no longo prazo, o negócio simplesmente se torne insustentável, já que sem os talentos certos, nos cargos certos, nenhum negócio pode resistir à competitividade natural do próprio mercado.

 

Por isso decidimos escrever este artigo, trazendo aqui tudo que mais importa sobre o planejamento estratégico de uma empresa, desde a implementação de um sistema de gestão para pequenas empresas até as decisões mais amplas.

 

Ou seja, passaremos pelos passos iniciais sobre como e por onde começar a trazer essas novidades para um determinado negócio, até as ferramentas indispensáveis para isso.

 

Inclusive, um ponto importante é que desenvolver essa pauta passa não apenas por estratégias, recursos e táticas práticas, mas também por uma base teórica, sem a qual as dicas acabariam redundando em esforços não tão válidos.

 

Até porque, atualmente, a medida de montar um planejamento estratégico evoluiu tanto, que já pode ser aplicada a qualquer segmento, seja um nicho industrial altamente específico, seja algo tão popular quanto anunciar uma sala comercial para alugar.

 

Desta maneira, aquele que deseja entender melhor como um recurso relativamente simples pode transformar a história de sua empresa, fortalecendo a marca e melhorando os resultados gerais no curto e longo prazo, precisa simplesmente seguir adiante na leitura.

 

Afinal, o que é esse planejamento?

São famosos os casos de empresas que começaram do zero absoluto, muitas vezes na garagem de casa ou no fundo do quintal, mas depois se tornaram multinacionais.

 

É claro que essa situação aconteceu porque seus sócios e fundadores não tinham condições financeiras de iniciar com toda uma infraestrutura de prédios, aluguéis, maquinários e folha de pagamento.

 

Contudo, de uma coisa podemos ter certeza: trata-se do fato de que eles começaram com um sonho grande, ou seja, uma enorme ambição de crescer. Afinal, ninguém se torna um líder mundial de mercado sem querer.

 

Pois bem, outro modo de tratar desse grande sonho é falar justamente sobre o planejamento estratégico, que nada mais é do que um mapa para o sucesso.

 

Em termos técnicos, é um misto entre a cultura corporativa e a gestão organizacional. Como uma empresa que lida com avaliação patrimonial e já põe, desde seu primeiro dia de atividade, a missão de ser a maior e melhor empresa do mercado.

 

No fundo, isso independe do tamanho que ela tem hoje. Os complementos desta missão são os famosos pilares de visão e valores, que é exatamente o que faz do planejamento algo diferenciado e não apenas um sonho vago.

 

De fato, não se trata de uma utopia ou um devaneio qualquer, mas sim de algo friamente calculado, planejado e projetado com cenários futuros possíveis, como um verdadeiro empreendimento.

 

Deste modo, os valores básicos que podem nortear os princípios mais gerais da empresa são os seguintes:

  • Ter um sonho grande;
  • Formar verdadeiros líderes;
  • Agir com meritocracia;
  • Ter um horizonte de crescimento;
  • Aplicar métricas e análises;
  • Ter princípios éticos e sustentáveis;
  • Valorizar os resultados reais;
  • Sempre buscar otimização;
  • Implementar novas tecnologias.

 

Enfim, são princípios que norteiam desde valores mais abstratos (embora fundamentais), até medidas mais práticas e diretamente relacionadas com o dia a dia.

 

Como no exemplo que demos da sustentabilidade, que vai desde a ecologia e economia de energia, até pensar na qualidade de vida dos colaboradores.

 

Afinal, por onde começar?

É fundamental ter um planejamento estratégico materializado em um documento, com começo, meio e fim, literalmente. Além disso, esse documento básico vai servir como base de reuniões e outros que surgirão em função do primeiro.

 

Vários dos pontos listados acima vão aparecer nesse material fundacional, já que toda empresa sempre está se colocando diante de sua própria história, dos seus valores principais e, claro, da ambição de crescer cada vez mais.

 

Uma dica muito prática de por onde começar é justamente fazendo uma pergunta pragmática, que é o famoso “onde estou?”. Ou seja, em que estágio de crescimento você se encontra.

 

Se a empresa lida com projetos de comunicação visual e absorve de dois a três novos clientes por mês, ela pode estar no limite da sua produtividade em termos de mão de obra e até de espaço físico, como no caso de um escritório alugado.

 

Por isso mesmo, a próxima pergunta importante é “para onde vou?”. Assim, você já começa a vislumbrar um futuro melhor, seja porque o atual não está tão positivo, ou simplesmente por desejo de crescer, o que é extremamente benéfico.

 

Por fim, a próxima pergunta natural é “o que fazer para dar os passos seguintes?”. Por exemplo, se foi identificado que você tem metade da infraestrutura necessária para crescer, precisará de mais espaço e mais mão de obra, o que vai conduzir as demais decisões.

 

As ferramentas essenciais

Uma vez que os responsáveis já entenderam por onde começar e já têm até um documento nas mãos, que serve como mapa, também é possível aplicar ferramentas que servem como subsídio, ou mesmo como elemento central das inovações.

 

O maior exemplo talvez seja o da Matriz SWOT, que é uma metodologia que o Brasil importou dos EUA, e que tem rodado o mundo inteiro como norte para planejamentos.

 

Se a empresa trabalha com assessoria contábil, ela pode aplicar essa matriz como maneira de se instalar na realidade do seu mercado. O significado da abreviação já deixa isso muito claro, conforme:

  • Strengths (Forças);
  • Weaknesses (Fraquezas);
  • Opportunities (Oportunidades);
  • Threats (Ameaças).

 

Em português, uma alternativa para a sigla é utilizar FOFA, com isso mudando apenas a ordem das palavras, o que não altera a essência da proposta.

 

Como as palavras já sugerem, trata-se de encontrar não apenas as Forças e Oportunidades que o mercado oferece, ou que a marca tenha em si mesma, mas também as Fraquezas e Ameaças, que no fundo é algo que pode fazer toda diferença.

 

Sobre a orientação SMART

Por fim, gostaríamos de finalizar com outra sigla que pode ajudar e muito quando estamos falando em ferramentas indispensáveis para implementar um planejamento estratégico realmente sólido e sustentável.

 

Trata-se de um modo de aprofundar um pouco a Matriz SWOT, mas não como maneira de substituí-la, apenas de complementá-la.

 

Lá o que temos é a proposta de desenhar um eixo cruzando as Forças e Oportunidades com as Fraquezas e Ameaças, o que se volta eminentemente para o mercado.

 

Assim, uma gráfica especializada em folders empresariais aprende a focar em seus diferenciais e consertar alguns errinhos, mas também é preciso saber olhar para si, daí a sigla que exploramos neste tópico:

  • Specific (Específico);
  • Meaningful (Significativo);
  • Action oriented (Orientado para ação);
  • Realistic (Realista);
  • Timely (Oportuno).

 

Realmente, trata-se de algo que faz toda diferença, servindo como potencializador de qualquer planejamento.

 

Ao dizer o que se quer especificamente, por que importa, quais passos a tomar, como não cair em utopias e em que momento oportuno ela deve vir, você hierarquiza tudo o que dissemos anteriormente, projetando como será sua ação futura.

 

Considerações finais

Finalmente, realizar e executar um bom planejamento estratégico é algo que realmente pode mudar a história de uma empresa, qualquer que seja o segmento.

 

Para isso, é preciso saber dar os passos iniciais indispensáveis, colocando-se perguntas que só as reuniões, os documentos, os princípios e as ferramentas certas trarão, como detalhado acima.

 

Com isso, basta seguir essas informações fundamentais e dicas práticas para entrar de cabeça nesse recurso empresarial, extraindo dele os melhores resultados.

 

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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