O Que é Arquitetura da Informação e Como Pode Ajudar Sua Empresa

A arquitetura da informação auxilia as marcas e também donos de sites e blogs a desenvolverem uma maneira de organizar melhor os seus portais.

 

Por conta da internet, as pessoas estão cada vez mais expostas a um grande volume de informações.

 

Não apenas em sites, mas também em aplicativos, podemos encontrar o que procuramos, bem como informações complementares que vão muito além.

 

Ao acessar um conteúdo na internet, a maioria dos usuários não imagina que um time de profissionais é responsável por estruturar as informações.

 

O Que é Arquitetura da Informação e Como Pode Ajudar Sua Empresa

 

Eles estão encarregados de oferecer a melhor experiência para os usuários, para que aquilo que está sendo procurado, seja encontrado com mais facilidade.

 

Estes profissionais são designers e analistas de experiência do usuário, além de desenvolvedores de conteúdo que trabalham diretamente com a arquitetura da informação.

 

Devido sua enorme importância, a maioria das empresas estão preocupadas com a experiência do visitante, e contratam os profissionais para garantir um fácil acesso em suas páginas e aplicativos na web.

 

Mesmo assim, algumas empresas não conhecem a importância da arquitetura da informação.

 

Por isso, neste artigo, vamos defini-la, explicar por que ela é necessária, e dar algumas dicas de como bem usá-la.

 

O Que é Arquitetura da Informação?

De uma maneira geral, o termo “arquitetura da informação” refere-se à prática de definir como as coisas serão organizadas, tornando-as mais compreensíveis.

 

Por isso, sua principal função é auxiliar as pessoas a encontrarem aquilo que estão procurando.

 

E ela pode ser aplicada a objetos e locais, tanto físicos, quanto na web. Isso acaba por facilitar o contexto onde o usuário está.

 

Para uma farmácia de manipulação, por exemplo, essa estratégia é seu pilar em tecnologia e organização, dentro de uma transformação digital.

 

Usando um ambiente físico como exemplo, podemos citar uma loja de departamento.

 

Se o consumidor quiser saber onde ficam os itens de cama, mesa e banho, com certeza vai procurar uma placa que indique esse departamento.

 

A mesma coisa acontece no ambiente virtual. Por isso, a arquitetura da informação pode ser aplicada em muitos ambientes, como:

  • Softwares;
  • Aplicativos;
  • Sites;
  • Blogs.

 

É fundamental que essas plataformas tenham uma estrutura fácil de ser entendida, dentro de uma lógica, facilitando a interação do usuário.

 

Isso significa que é importante pensar em hierarquias, categorias e quaisquer outros elementos que garantam uma boa navegação para as pessoas que acessam essas plataformas.

 

Isso porque elas estão em busca de alguma coisa, como a transferência de veiculo, e precisam de uma navegação que descomplique essa procura.

 

E a única maneira de garantir sua facilidade, é por meio da arquitetura da informação.

 

Importância da Arquitetura da Informação

Tendo como base as informações até aqui, fica mais fácil entender a importância dessa estratégia para os ambientes virtuais.

 

Mesmo assim, ainda existem alguns gestores que não enxergam os benefícios em investir na arquitetura da informação. Isso porque eles ainda não compreenderam sua importância e os benefícios trazidos por ela.

 

Para que seja possível compreender esse método, podemos pensar em qualquer site que visitamos recentemente.

 

Ao pensar neles, existem 4 perguntas que um usuário desse site deve responder com facilidade, sendo elas:

  • O que é isso?
  • O que tem aqui?
  • O que posso fazer aqui?
  • Por que ficar aqui e não ir para outro site?

 

Se o visitante responder a essas 4 questões sem esforço, significa que a arquitetura da informação foi bem aplicada àquela plataforma.

 

Quando isso acontece, há um bom desenvolvimento de produtos e serviços, designados a oferecer qualidade na navegação e na usabilidade.

 

No entanto, esse resultado demanda muito esforço, mas resulta em benefícios na economia de tempo e dinheiro.

 

Além disso, é possível solucionar problemas que abrangem dificuldades, e o que é ou não possível fazer dentro de um site.

 

Essas complicações só irão ocorrer se não houver uma cautela com a arquitetura da informação. Problemas estes que causam muita frustração para os visitantes de sites, aplicativos, etc.

 

Além disso, as práticas da arquitetura da informação evitam que os usuários desistam da navegação e migrem para outros sites por conta de insatisfação.

 

Ela também evita sentimentos provocados nos usuários, como frustração e culpabilidade por não encontrarem o que estavam procurando.

 

Como a Arquitetura da Informação é Estruturada

Cada empresa possui seus próprios interesses, sendo assim, uma despachante para transferência de veículo de outro estado pode ter interesses distintos até mesmo de sua concorrência.

 

Para estruturar corretamente a arquitetura da informação, ela deve ser dividida em 3 categorias, que são: conteúdo, usuários e contexto.

 

A intersecção desses 3 conceitos é conhecida como ecologia da informação, representando um ambiente de interdependência, que varia muito de um negócio para outro.

 

Por isso, para aplicar a arquitetura da informação do jeito certo, é importante que todo o conteúdo seja desenvolvido com foco nos usuários, no contexto em que se encontram, na empresa, e no projeto em si.

 

Dessa forma, os 3 conceitos podem ser resumidos como:

1 – Conteúdo

  • Textos, imagens, gráficos, conteúdo em áudio, entre outros;
  • Estrutura;
  • Mapeamento de páginas;
  • Volume de informações;
  • Taxonomia.

 

2 – Usuários

  • Persona;
  • Necessidades;
  • Comportamento ao buscar informações;
  • Experiência de uso;
  • Tarefas que quer executar.

 

3 – Contexto

  • Modelo de negócios;
  • Objetivo do projeto;
  • Tecnologias e metodologias de desenvolvimento;
  • Recursos;
  • Restrições.

 

Além disso, os profissionais da arquitetura da informação a utilizam para estruturar as informações dos conteúdos e materiais.

 

Só que, para sua realização, o designer responsável compreende bem as particularidades dos usuários da plataforma.

 

E isso é baseado na persona, para montar as seguintes estruturas:

 

1 – Estrutura hierárquica

Um profissional responsável pelo site de um despachante para renovação de cnh, sabe que a hierarquia é fundamental para os usuários.

 

Isso visto que, é através dela que eles sabem em que nível estão e como os conteúdos de cada página se relacionam.

 

É recomendável elaborar um diagrama dentro dos moldes da estrutura organizacional da empresa, ou seja, um organograma.

 

2 – Wireframes

Estes nada mais são do que demonstrações que podem ser interativas ou não, e que definem como os usuários vão visualizar as informações.

 

Além disso, os wireframes são importantes porque eles representam a disposição dos elementos que compõem o produto final.

 

Por isso, os envolvidos no projeto de um site de uma loja de bateria automotiva chegam a um consenso sobre qual é a melhor forma de apresentação.

 

Portanto, é um recurso que serve de referência para que designers e desenvolvedores criem os entregáveis.

 

3 – Taxonomia

Esta se refere aos nomes dados ao agrupamento e descrição dos conteúdos, além da linguagem utilizada.

 

Por exemplo, se uma clínica que oferece serviço veterinário 24 horas quer mostrar quem são seus clientes e parceiros, precisa decidir em qual opção do menu eles estarão.

 

Pode ser na opção “Clientes e Parceiros”, ou então separadamente, sendo um tópico para “Clientes”, e outro para “Parceiros”.

 

Para facilitar a escolha, a estratégia card sorting é uma excelente alternativa, onde as características semelhantes à persona são organizadas em um conjunto de fichas com tópicos que descrevem as páginas.

 

Com isso, uma empresa de laudo cautelar consegue fazer com que as pessoas agrupem os cartões em categorias.

 

Esse agrupamento é feito de acordo com o conhecimento que essas pessoas têm do projeto, podendo nomear os grupos.

 

Após isso, o responsável conversa com esses membros, para entender o que motivou cada escolha. Isso permite analisar quais foram os agrupamentos que mais ocorreram e que mais fazem sentido.

 

4 – Inventário de Conteúdo

Um inventário ajuda a ter uma visão geral do que o projeto vai ter. Ele deve listar todas as páginas e telas, além das informações que devem ser mostradas.

 

Trata-se de uma planilha que contém o título, o link, descrição e outras observações sobre cada componente.

 

Se o projeto de um site de uma fabricante de injeção eletrônica automotiva é muito grande, esse documento evita que os colaboradores se percam em meio à tanta informação.

 

Além disso, ele é excelente para organizar a hierarquia e a taxonomia desenvolvidas dentro das melhores práticas de arquitetura da informação.

 

Por fim, acaba até mesmo evitando problemas com conteúdos duplicados nas aplicações.

Leia também o nosso post Por Que a Sua Empresa Precisa Ser Eco-Friendly?

Conclusão

Atualmente, todas as empresas, independentemente de seu ramo de atuação, precisam estar presentes na internet, e possuir, pelo menos, um site.

 

Isso porque os consumidores recorrem sempre ao Google quando desejam obter informações, ou encontrar marcas que forneçam determinado produto ou serviço.

 

Ao encontrarem as páginas dessas empresas, o usuário quer facilidade para acessar a informação que deseja, e somente com a arquitetura da informação isso é possível.

 

É ela que vai garantir que o potencial cliente da marca sinta-se satisfeito com sua navegação, e encontre tudo aquilo que precisa.

 

E isso é feito pensando não apenas na persona de cada organização, mas também nos interesses desta, dentro da realidade e do contexto em que marca e consumidor se encontram.

 

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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